Em meio à pior seca da história recente do país e de uma onda de calor com altas temperaturas, a umidade do ar evaporou e levou cidades a índices alarmantes.
O país está coberto de fumaça, vive a sua pior e mais extensa seca. A consequência disso é que fica difícil de respirar. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), quase 200 cidades pelo país registraram umidade relativa do ar menor ou igual à do deserto do Saara.
Os dados são deste domingo (8) porque a umidade relativa do ar vai diminuindo ao longo do dia, conforme as temperaturas vão subindo à tarde, quando chega aos menores níveis.
Segundo a análise das estações do Inmet, os piores índices de umidade do ar foram registrados em cidades no Mato Grosso do Sul, São Paulo, Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais. Ao todo, nove cidades registraram índices menores do que 10% .
Com isso, as cidades chegaram perto de registrar a umidade do ar como a do Atacama, no Chile, considerado o deserto mais seco do mundo, onde a taxa é de 5%.
Outras dezenas de cidades registraram índices até 20% -- o que é considerado muito abaixo do recomendado para a saúde.
A medição é feita pelas estações de monitoramento do Inmet, que estão em todas as regiões do país, mas não cobrem todos os municípios do Brasil.
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